A P55 EDIÇÃO LANÇA NOVOS LIVROS PELA COLEÇÃO CARTAS BAHIANAS
DOS AUTORES MOEMA FRANCA E MATHEUS PELETEIRO
Evento será realizado no dia 2 de março de 2024 – sábado, das 15h às 18h
SOBRE OS LANÇAMENTOS
A P55 Edição abre o seu calendário de publicações de 2024 com lançamento de 2 livros pela coleção Cartas Bahianas no dia 2 de março, sábado, das 15h às 18h, na Cervejaria ArtMalte (Rua Feira de Santana, 354 – Rio Vermelho): Anatomia de uma cidade, de Moema Franca, e O ser acinzentado, de Matheus Peleteiro.
SOBRE O LIVRO ANATOMIA DE UMA CIDADE, DE MOEMA FRANCA
Anatomia de uma cidade é o segundo livro de Moema Franca, reunindo crônicas que, com uma mordacidade que não prescinde do humor, abordam temas importantes, como violência, racismo, humanidade, misoginia, intolerância religiosa, modernidade e liberdade.
As 18 crônicas do livro revelam uma autora atenta e crítica à cidade que ela escolheu para viver. São observações de situações cotidianas, uma dissecação da sociedade moderna, com personagens reais, aprendendo a viver entre o horror e o banal, vagando, sobrevivendo e convivendo com a solidão, angústia, tensão, ansiedade e o desespero de conviver com outras pessoas em filas de supermercado, na praia, na farmácia e em paisagens de concreto de uma cidade que tem a vocação de ser o epicentro do caos.
Moema Franca nasceu em Estância (SE), em 1976. É graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Letras pela Universidade Paris 3 − Sorbonne Nouvelle. Seu livro de estreia, Bem aqui, em lugar nenhum (7letras, 2013), foi finalista do Prêmio Jabuti (2014) na categoria Conto. Em 2021, participou da coletânea de contos Abrindo a boca, mostrando línguas (Paralelo13S). Vive em Salvador (BA).
SOBRE O LIVRO O SER ACINZENTADO, DE MATHEUS PELETEIRO
Desenvolvido a partir de uma reflexão poética sobre a simbiose entre o homem e a cidade que o molda, O ser acinzentado se apresenta como um monólogo que promove uma verdadeira ode à cidade e ao ambiente urbano.
Narrado por um indivíduo que afirma ter sido prazerosamente concretizado em meio ao cinza que o rodeia, o livro mergulha nos devaneios daquele que se apaixona pelo ritmo frenético e injusto da cidade e, em vez de condená-la, passa a se deleitar com os incessantes barulhos e letreiros luminosos urbanos, encontra beleza na pixação que adorna as paredes e respira fundo, extraindo poesia do chorume das ruas e absorvendo o aroma e a fumaça da poluição, como se só o ato de abraçar o caos pudesse promover tranquilidade.
Nascido em Salvador (BA) em 1995, escritor, advogado, editor e tradutor, Matheus Peleteiro é autor de oito obras, dentre as quais se destacam a coletânea de contos Nauseado (2021), a distopia satírica O ditador honesto (2018) e as coletâneas poéticas intituladas Nossos corações brincam de telefone sem fio (2019) e Caminhando sobre o fogo (2021). Produz o podcast 1Lero, no qual realiza entrevistas com expoentes da literatura contemporânea.
SOBRE A COLEÇÃO CARTAS BAHIANAS E SOBRE A P55 EDIÇÃO
Com a publicação destes novos títulos, a P55 Edição prossegue o trabalho que vem realizando desde janeiro de 2009 na promoção da literatura contemporânea da Bahia, com a edição da coleção Cartas Bahianas, que passa agora a ter 50 títulos publicados.
Sob a coordenação de André Portugal e Marcelo Portugal, a P55 é uma editora baiana independente que, desde 2002, realiza projetos culturais diversos, tendo publicado centenas de livros próprios, com foco nos segmentos de arte, fotografia, literatura e memória. Visite o site e conheça mais em www.p55.com.br
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