O esporte na universidade será tema de debate no ano dos Jogos Olímpicos Rio 2016
O esporte, em suas diversas manifestações, estará em debate no Congresso da UFBA, que acontece entre os dias 14 e 17 de julho. A mesa temática“Universidade e Esporte – Proposições para o Plano de Desenvolvimento Institucional”, coordenada pela professora Celi Taffarel, vai analisar os desafios para a área do esporte na Universidade Federal da Bahia, incluindo as práticas esportivas com finalidades estéticas e de saúde; para treino e participação em eventos competitivos de rendimento; esporte para a comunidade universitária, para a população, e a inclusão do esporte no projeto de escolarização do ensino superior da UFBA.
Neste ano em que serão realizadas as Olimpíadas do Rio 2016, a mesa apresentará o relatório parcial domapeamento das modalidades esportivas, em especial as olímpicas e paralímpicas, que são praticadas na universidade. O objetivo é conhecer quem são os praticantes dessas atividades, porque praticam, onde praticam, a infraestrutura, gestão, administração, orientação, condições de financiamento e legislação, possibilitando analisar as contribuições dos jogos no país.
A partir da investigação, promovida pelo programa UFBA nas Olimpíadas e Paralimpíadas 2016, que é desenvolvido pelos grupos de pesquisa em Educação Física Esporte e Lazer (LEPEL) e em Educação do Campo (GEPEC), serão propostas iniciativas para o Projeto de Desenvolvimento Institucional da UFBA sobre as relações Universidade e Esporte, buscando a inserção das práticas esportivas no projeto político-pedagógico da instituição, na formação dos jovens universitários e na comunidade.
Oficinas Esportivas promovem ações em comunidade
Como parte desse projeto, diversas oficinas esportivas estão já acontecendo no Centro de Educação Física e Esportes, com a participação de especialistas que propiciam o treinamento de modalidades específicas e o processo de ensino-aprendizagem. Oficinas de handebol, futebol e futsal feminino já foram realizadas. Atualmente, está em execução o projeto Ensinar-Aprender e Treinar Boxe, que conta com a participação de mulheres com idade entre 20 e 70 anos, moradoras da comunidade do Calabar, vizinha do campus de Ondina.
De acordo com Celi Taffarel, a experiência com essas mulheres deixa claro os benefícios não somente na autoestima e nos efeitos fisiológicos positivos, mas também na ampliação do conhecimento, com a atribuição de sentidos e significados às práticas corporais em determinados períodos históricos, “como, por exemplo, o período atual, que é de intensa destruição das forças produtivas e da humanização”. A coordenadora do projeto traz o relato das mulheres do Calabar de que deveriam ter aprendido sobre lutas na escola básica.
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