Invertebrados marinhos que ocorrem na Bahia serão avaliados - Salvador Acontece

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Invertebrados marinhos que ocorrem na Bahia serão avaliados

 Com foco no grupo de invertebrados marinhos, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) promove, até a próxima sexta-feira (27), no hotel Aldeia da Praia, em Ilhéus, a IV Oficina para Avaliação do Estado de Conservação das Espécies. O objetivo é dar continuidade aos trabalhos de Elaboração da Lista Estadual das Espécies Ameaçadas de Extinção, conforme a metodologia adotada pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN) – organização que elabora a lista global de espécies ameaçadas.          

A oficina – coordenada pelas professoras da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Erminda Couto e Sofia Campiolo – contará com a presença de 12 especialistas que, a partir da avaliação dos invertebrados marinhos, classificarão as espécies de acordo com o seu risco de extinção, utilizando critérios estabelecidos pela IUCN. Para o diretor de Pesquisas Ambientais da Sema, Marcelo Araujo, os invertebrados marinhos constituem um dos grupos faunísticos mais fascinantes e ainda pouco conhecidos. “Este grupo inclui desde espécies de grande valor comercial, como as lagostas, até outras de grande beleza e valor ecológico, como os corais”, avalia.

As Oficinas, num total de 12, contam com acompanhamento técnico de servidores da Sema e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e apoio técnico das universidades estaduais de Santa Cruz (Uesc), de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste Baiano (Uesb), além da Coelba e ICMBio. A coordenação técnica é do Instituto Dríades para a Conservação da Biodiversidade.

Lista de Espécies Ameaçadas – É um requerimento da legislação ambiental e integra um conjunto de ações que dará suporte para a decisão e o controle ambiental. Também terá a função de orientar programas e planos de ação para conservação e recuperação da fauna e flora. A lista será utilizada, por exemplo, na definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e implantação de unidades de conservação, e servirá ainda para dar suporte ao licenciamento, aplicação e orientação de financiamentos a pesquisas científicas.   

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