Nesta quarta-feira, na sede da Odebrecht na paralela, foi aberta a exposição A Natureza em Forma de Arte, com esculturas em madeira, de Arlindo Gomes "in memorium". Com curadoria de Déa Marques Federico, a vernissage teve a presença de Aracy Esteve, viúva do artista, com 85 anos de idade. “Foi graças ao interesse de Aracy que o universo de Arlindo pôde ser preservado. Ela é professora de matemática, mas tem um apurado olhar para a arte”, conta Déa.
Patrocinada pela organização Odebrecht, parte da diretoria e muitos funcionários, marcaram presença,assim com muitos artistas e pessoas ligada à arte. Diz César Romero, artista plástico, "restos de embarcações, galhos e troncos velhos encontrados ao acaso, os registros das raízes nordestinas de um homem que, guiado pela sensibilidade de seu olhar, soube transformar em arte o que antes era apenas forma bruta".
Não por acaso, logo na entrada do hall, à direita, enconta-se uma portentosa e bonita raiz, sobre um luxuoso pedestal. Não é de Arlindo Gomes. Esta obra, faz parte do acervo permanente do Núcleo de Cultura da Odebrecht. Está ali por sensibilidade, de Norberto Odebrecht, que a encontrou no litoral da Bahia, "agarrada a uma enorme pedra, desafiando a sobrevivência, superando as adversidades e mostrando como a natureza pode apresentar lições de persistência, energia e criatividade. Hoje, fincada em lugar nobre no Núcleo de Cultura Odebrecht, no edifício sede em Salvador, a raiz é um símbolo da superação na busca da Sobrevivência, Crescimento e Perpetuidade da Organização Odebrecht".
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